quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

COMO NASCEU A ALEGRIA (Rubem Alves)

Você pode não acreditar, mas é verdade: muitos anos atrás a terra era um jardim maravilhoso. É que os anjos, ajudados pelos elefantes, regavam tudo, com regadores cheios de água que eles tiravam das nuvens. Esta era a sua primeira tarefa, todo dia. Se esquecessem, todas as plantas morreriam, secas, estorricadas... Para que isso não acontecesse, Deus chamou o galo e lhe disse:
- Galo, logo que o sol aparecer, bem cedinho, trate de cantar bem alto para que os anjos e os elefantes acordem...
E é por isto que, ainda hoje, os galos cantam de manhã...
Flores havia aos milhares. Todas eram lindas. Mas, infelizmente, todas elas eram igualmente vaidosas e cada uma pensava ser a mais bela.
E, exibindo as suas pétalas, umas para as outras, elas se perguntavam, sem parar:
- Não sou a mais linda de todas?
Até pareciam a madrasta da Branca de Neve. Por causa da vaidade, nenhuma delas ouvia o que as outras diziam e nem percebiam que todas eram igualmente belas.
Por isso, todas ficavam sem resposta.
E eram, assim, belas e infelizes.
No meio de tanta beleza infeliz, entretanto, certo dia uma coisa inesperada aconteceu. Uma florinha, que estava crescendo dentro de um botão, e que deveria ser igualmente bela e infeliz, cortou uma de suas pétalas num espinho, ao nascer. A florinha nem ligou e vivia muito feliz com sua pétala partida. Ela não doía. Era uma pétala macia. Era amiga.
Até que ela começou a notar que as outras flores a olhavam com olhos espantados. E percebeu, então, que era diferente.
- Por que é que as outras flores me olham assim, papai, com tanto espanto, olhos tão fixos na minha pétala...?
- Por que será? Que é que você acha?, perguntou o pai.
Na verdade, ele bem sabia de tudo. Mas ele não queria dizer. Queria que a florinha tivesse coragem para olhar para as vaidosas e amar a sua pétala.
- Acho que é porque eu sou meio esquisita..., a florinha respondeu.
E ela foi ficando triste, triste... Não por causa da sua pétala rachada, mas por causa dos olhos das outras flores.
- Já estou cansada de explicar. Eu nasci assim... Mas elas perguntam, perguntam, perguntam...
Até que ela chorou.
Coisa que nunca tinha acontecido com as flores belas e infelizes.
A terra levou um susto quando sentiu o pingo de uma lágrima quente, porque as outras flores não choravam.
E ela chamou a árvore e lhe contou baixinho:
- A florinha está chorando.
E a terra chorou também.

A árvore chamou os pássaros e lhes contou o que estava acontecendo. E, enquanto falava, foi murchando, esticando seus galhos num longo lamento, e continua a chorar até hoje, à beira dos rios e dos lagos, aquela árvore triste que tem o nome de chorão. E das pontas dos seus galhos correram as lágrimas que se transformaram num fiozinho de água...
Os pássaros voaram até as nuvens.
- Nuvens, a florinha está chorando.
E choraram lágrimas que se transformaram em pingos de chuva...
As nuvens choraram também, juntando-se aos pássaros numa chuva enorme, choro do céu.
As lágrimas das nuvens molharam as camisolas dos anjinhos que brincavam no céu macio. E quiseram saber o que estava acontecendo. E quando souberam que a florinha estava chorando, choraram também...
E Deus, que era uma flor, começou a chorar também.
E a sua dor foi tão grande que, devagarinho, como se fosse espinho, ela foi cortando uma de suas pétalas.
E Deus ficou tal e qual a florinha.
E aquele choro todo, da terra, das árvores, dos pássaros, dos anjos, de Deus, virou chuva, como nunca havia caído.
O sol, sempre amigo e brincalhão, não agüentou ver tanta tristeza. Chorou também. E a sua boca triste virou o arco-íris...
E as chuvas viraram rios e os rios viraram mares. Nos rios nasceram peixes pequenos. Nos mares apareceram os peixes grandes.
A florinha abriu os olhos e se espantou com todo aquele reboliço. Nunca pensou que fosse tão querida. E a sua tristeza foi virando, lá dentro, uma espécie de cócegas no coração, e sua boca se entortou para cima, num riso gostoso...
E foi então que aconteceu o milagre.
As flores belas e infelizes não tinham perfume, porque nunca riam. Quando a florinha sorriu, pela primeira vez, o perfume bom da flor apareceu. O perfume é o sorriso da flor.
E o perfume foi chamando bichos e mais bichos...
Vieram as abelhas... Vieram os beija-flores... Vieram as borboletas... Vieram as crianças. Um a um, beijaram a única flor perfumada, a flor que sabia sorrir. E sentiram, pela primeira vez, que a florinha, lá dentro do seu sorriso, era doce, virava mel...
Esta é a estória do nascimento da alegria.
De como a tristeza saiu do choro, do choro surgiu o riso e o riso virou perfume.
A florinha não se esqueceu de sua pétala partida. Só que, deste dia em diante, ela não mais sofria ao olhar para ela, mas a agradava, como boa amiga.
Quanto aos regadores dos anjos, nunca mais foram usados.
De vez em quando, olhando para as nuvens, a gente vê um deles, guardado lá dentro, já velho e coberto de teias de aranha... Enquanto a florinha de pétala partida estiver neste mundo, a chuva continuará a cair e o brinquedo de roda em volta do seu sorriso e do seu perfume não terá fim...             

                      (Rubem Alves)

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Contos do Leste

O Rei Sábio – Khalil Gibranz
UMA VEZ, governava a distante cidade de Wirani um Rei, que era poderoso e sábio. E era temido por seu poder e amado por sua sabedoria.
Ora, no coração daquela cidade havia um poço cuja água era fria e cristalina, e dela bebiam todos os habitantes, até mesmo o Rei e seus cortesãos; porque não havia outro poço.
Uma noite, quando todos dormiam, uma feiticeira entrou na cidade e verteu no poço sete gotas de um líquido estranho e disse: “Doravante, quem beber desta água ficará louco”.
Na manhã seguinte, todos os habitantes, menos o Rei e seu lorde Camarista, beberam da água do poço e ficaram loucos, tal como a feiticeira tinha predito.
E durante aquele dia, os habitantes, nas ruas estreitas e nos mercados, não faziam senão sussurrar, uns aos outros: “O Rei está louco. Nosso Rei e seu Lorde Camarista perderam a razão. Naturalmente não podemos ser governados por um Rei louco. Precisamos destroná-lo”.
Naquela noite, o Rei mandou que enchessem com água do poço uma taça dourada. E quando lha trouxeram, dela bebeu copiosamente, e deu a beber ao seu Lorde Camarista.
E houve grande regozijo naquela distante cidade de Wirani, porque o Rei e o Lorde Camarista tinham recuperado a razão.


O Velho que Nunca Amou - Sufi
Conta-se que um elevado e santo mestre falava a uma grande e atenta plateia. Todos os presentes, velhos ou jovens, estavam fascinados com suas palavras.
No auge deste encanto, quando o seu discurso a todos deslumbrava, entrou um fumador de ópio, e com a fala algo arrastada disse:
- Mestre, perdi o meu burro. Ajuda-me a encontrá-lo.
- Tem um pouco de paciência meu filho, eu vou achá-lo – respondeu-lhe o mestre enquanto continuava a falar para a plateia.
Após algum tempo, enquanto discursava, perguntou aos presentes:
- Existe alguém aqui entre nós que nunca amou?
Depois de um ligeiro silêncio houve um velho que se levantou e disse:
- Eu nunca amei ninguém, desde a minha mais remota juventude. Nunca o fogo da paixão consumiu minha alma. Para que a minha mente não se confundisse, nunca deixei o amor ocupar meu coração.
Então, o venerado mestre voltou-se para o fumador de ópio que pouco antes o havia interrompido e disse-lhe:
- Aqui tens, meu filho, vê, acabo de achar o teu burro! Pega nele e leva-o daqui.

As Sonâmbulas - Gibran Khalil Gibran
 Na cidade onde nasci, viviam uma mulher e sua filha; e ambas eram sonâmbulas.
 Uma noite, quando o silêncio envolvia o mundo, a mulher e a filha, caminhando a dormir, encontraram-se no seu jardim, meio velado pela neblina.
 E a mãe falou: "Por fim, minha inimiga! Aquela  por quem minha juventude foi destroçada, que construiu sua vida sobre as ruínas da minha! Pudesse eu matá-la."
 E a filha falou: "Ó odiosa mulher, velha e egoísta, que se antepõe entre mim e meu Eu livre! Que gostaria de fazer de minha vida um eco de sua vida fanada! Quem dera estivesses morta!"
 Nesse momento, um galo cantou, e ambas as mulheres acordaram. A mãe perguntou ternamente: "És tu, querida?" E a filha respondeu ternamente: "Sim, querida."

A Lua no Poço - Nasrudin
Uma noite clara e enluarada, Nasrudin vai ao poço tirar água. Ao olhar para baixo, vê o reflexo da lua brilhando na água. "Nossa!", exclama. "A pobre da lua caiu dentro da água! Espere, lua, que já vou tirá-la daí!"
Nasrudin vai correndo até sua casa e volta com uma corda com um gancho de ferro amarrado na ponta. Sem demora, atira a corda dentro do poço, dizendo de forma encorajadora: "Vamos, lua, agarre firme que já vou puxá-la para fora daí." Infelismente, a corda fica presa numa pedra grande no fundo do poço e Nasrudin precisa puxar com toda sua força. "Ufa!"pensa com seus botões. "Mas como a lua é pesada!"
De repente, a corda se solta num tranco e Nasrudin cai de costas no chão. Quando consegue recuperar o fôlego, ainda estendido no chão, ele se depara com a lua no céu, brilhando no meio das estrelas.
"Não foi nada fácil, mas conseguimos!" diz Nasrudin, dirigindo-se à lua. "Que sorte a sua eu ter chegado bem a tempo de poder ajudá-la! Foi um prazer estar a seu serviço. Adeus, lua, e boa noite!"
 
O Credo do Amor - Rumi
Um dirigiu-se a porta da amada e bateu. Uma voz perguntou: 'Quem está aí?'
Ele respondeu: 'Sou Eu.'
Disse a voz: 'Não há lugar para Mim e para Ti.'
Fechou-se a porta. Após um ano de solidão e privações, ele voltou e bateu. Uma voz vinda de dentro perguntou: 'Quem está aí? '
O Homem disse: 'És Tú.'
A porta abriu-se para ele.

A Maneira de Dizer as Coisas - Sufi
Certa ocasião, o sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor! - exclamou o adivinho.
Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente! - gritou o sultão, enfurecido.
Como te atreves a dizer-me semelhante coisa?
Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem acoites.
Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.
Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada.
O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.
E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível !
A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito.
Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem acoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer... 

Aprendendo a Conversar com Deus - Nasrudin
Nasrudin aprendeu como pedir

Nasrudin, certa vez, estava sem um burrico que o ajudasse em seus afazeres.
Desesperado, sem ter meios de encontrar um, começou a orar, pedindo a Deus que lhe enviasse um burrico. Rezou por algum tempo e, certo dia, ao andar por uma estrada, deparou-se com um homem montado num burrico e atrás estava um outro burrico mais jovem.
Nasrudin aproximou-se do homem e este lhe disse:
- Mas que vergonha, eu estou trazendo um burrico de tão longe, estamos todos esgotados, e aqui está este homem descansado, sem fazer nada!
E ameaçando-o com uma espada, completou:
- Vamos! Coloque o burrico nas suas costas e venha comigo até a próxima cidade!’
Nasrudin, com medo não disse nada, simplesmente colocou o burrico em suas costas e seguiu o homem. Andaram por várias horas e Nasrudin estava exausto de tanto peso. Ao entardecer, chegaram na cidade mais próxima e o homem simplesmente fez Nasrudin descer o burrico das suas costas e seguiu adiante, sem sequer agradecer.
Nasrudin ergueu os seus olhos para o céu e disse:
- Está bem, Deus. Aprendi a minha lição. Na próxima vez serei mais específico... 

O Mosquito- Rumi
Você se parece com um mosquito que se crê alguém importante.
Ao ver uma folha de palha flutuando numa poça de urina de asno, levanta a cabeça e diz:
"Há quanto tempo sonho com um oceano e com um barco! Aqui estão!"
Esta poça de água suja lhe parece profunda e sem limites, pois seu universo tem o alcance de seus olhos. Tais olhos só vêem oceanos semelhantes. De repente, o vento faz mover-se a folha de palha, e nosso mosquito exclama:
"Que grande capitão sou!"
Se o mosquito conhecesse seus limites, seria semelhante a um falcão.
Mas os mosquitos não possuem o olhar do falcão.

O Diamante - Sufi
O Hindu chegou aos arredores de certa aldeia e ali sentou-se para dormir debaixo de uma árvore. Chega correndo, então, um habitante daquela aldeia e diz, quase sem fôlego:
- Aquela pedra! Eu quero aquela pedra.
- Mas que pedra? - pergunta-lhe o Hindu.
- Ontem à noite, num sonho, vi meu Senhor Shiva. Ele me disse que se eu fosse para os arredores da cidade, ao pôr-do-sol, eu encontraria um Hindu, que me daria uma pedra muito grande e preciosa, me fazendo rico para sempre.
Então, o Hindu mexeu na sua trouxa e tirou a pedra e foi dizendo:
- Provavelmente é desta pedra que ele lhe falou; encontrei-a numa trilha da floresta, alguns dias atrás; pode levá-la!
E assim falando, ofereceu-lhe a pedra. O homem olhou maravilhado para ela. Era um diamante e, talvez, o maior jamais visto no mundo. Pegou, pois, o diamante e foi-se embora.
Mas, quando veio a noite, ele virava de um lado para o outro em sua cama, sem conseguir dormir. Então, rompendo o dia, foi ver novamente o Hindu e o despertou dizendo:
- Eu quero que me dê essa riqueza que lhe tornou possível desfazer-se de um diamante tão grande assim tão facilmente!

O Louco - Gibran
Perguntais-me como me tornei louco.
Aconteceu assim:
um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido,
despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas
- as sete máscaras que eu havia confeccionado
e usado em sete vidas -e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:
"Ladrões, ladrões, malditos ladrões!"
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim 

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma 
 casa gritou: "É um louco!".
Olhei para cima, pra vê-lo.
O sol beijou pela primeira vez minha face nua.
Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol,
e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei:
"Benditos, bendito os ladrões que roubaram minhas máscaras!"
Assim me tornei louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura:
a e a segurança de não ser compreendido, pois aquele desigual
que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

A Dançarina -  Gibran
 Certa vez, vieram a corte do príncipe de Birkasha uma dançarina e seus músicos. Tendo sido admitida na corte, a jovem dançou a música da flauta, do alaúde e da cítara.
Executou a dança das chamas e do fogo e a dança das espadas e das lanças. Dançou as estrelas e o espaço, e, então, dançou a dança das flores ao vento.
Quando terminou, aproximou-se do príncipe e curvou o corpo, em reverência, diante dele. O príncipe ordenou que ela se aproximasse e perguntou-lhe: “Bela mulher, filha da graça e do encanto, de onde vem sua arte e o que é este teu poder de comandar todos os elementos em seus ritmos e versos?”
E a dançarina, aproximando-se, curvou novamente o corpo em reverência e respondeu:“Vossa alteza, sereníssimo senhor, eu não sei a resposta para tuas perguntas. Somente isto eu sei: a alma do filósofo habita tua mente, a alma do poeta habita o teu coração e a alma do cantor habita a tua garganta, mas a alma da dançarina habita o teu corpo inteiro.”

domingo, 28 de outubro de 2012

Indumentária do Egito | a roupa como distinção social e os rituais de beleza da Rainha Cleópatra.


O Egito foi uma das maiores civilizações que já existiram em todos os tempos. Possuíram um grande conhecimento em diversas áreas, ricos em termos de tecnologia, arte e arquitetura. Sendo eles que, notadamente, deram início à medicina, matemática e astrologia. Também tiveram um grande conhecimento na questão estética e não falo apenas das mulheres, mas também dos homens.  Os símbolos de vaidade, beleza e ostentação, sempre foram características marcantes desse povo. Até as pessoas de classes sociais mais baixas gostavam de usar vários ornamentos para se embelezar.
Porém, no Egito, a indumentária – não usarei a palavra moda, pois naquela época não existia esse conceito, tendo sido introduzido somente a partir do século XIX – tinha a função de distinguir as pessoas conforme a hierarquia social.  Por ser uma sociedade estruturada por castas, a cultura permaneceu inalterada durante anos de sua existência, consequentemente, a vestimenta também manteve-se relativamente sem mudanças entre 3000 a.C. e 1550 a.C. Os egípcios vestiam-se com o mínimo de roupas, em função do clima. Como dito, a ostentação estava mais envolvidas com os cosméticos e acessórios, dando grande valor à aparência física.
 

As castas mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente nus [algo que era visto com naturalidade, de certa forma, como os indígenas. De certa forma]. Já as castas superiores usavam vestimentas variadas feitas de linho e algodão – consideravam as fibras animais impuras e, assim proibidas –.  Os cortes eram simples e a cor, natural. Adoravam a transparência que permitia a visão dos belos corpos que possuíam.
A roupa mais comum e usada por eles era o chanti, basicamente um pedaço de tecido amarrado na cintura como uma tanga. Existiam em vários tamanhos e, quanto mais nobre fosse a casta, mais requintado era [com bordados em ouro e pedras preciosas, pregas e gomas]. O haik era uma túnica longa, usada na maioria das vezes pelas mulheres. Já o calasiris era um item basicamente da classe alta, usado tanto por homens quanto por mulheres. Ele se constituía em uma capa retangular que podia virar túnica se costurado do lado, feitas de tecidos leves e transparentes usada por cima do haik ou do chanti. Quando havia drapeados e plissados ressaltava ainda mais os símbolos de riquezas.
Para os adereços, existia o oskh, que era uma gola larga coberta por jóias, cobrindo o peitoral, usado tanto por homens quanto por mulheres; e a kafle, um adereço de cabeça feito em papiro usado pelos nobres e faráos.
(Rei faraó usando o chanti, oskh e adereços como braceletes e a coroa. A rainha está vestida com o haik,  kalasires, oskh e um adereço de cabeça da realeza)
A higiene era outro quesito essencial para os egípcios. Por esse motivo [e por outros, evidentemente], se houvesse uma infestação de piolhos, cabeças de ambos os sexo eram raspadas e cobertas depois com perucas. Um corpo com pelos não era desejável nem para homens, nem para mulheres. Acreditava-se que perucas eram usadas também pela proteção do sol e  status social, produzidas com folhas vegetais, linho, palmeira e até mesmo cabelos naturais. Os que mantinham os cabelos usavam de forma bem características, com os fios enrolados. Já os guerreiros usavam capacetes de metal em forma de elmos.
As jóias utilizadas em abundâncias – colares, braceletes, entre outros– eram considerados indispensáveis, por isso eram colocadas nas sepulturas. Para o povo eram jóias feitas de vidros, para os nobres, pedras preciosas não lapidadas. Os faráos usavam peles de leopardo jogadas por cima dos ombros, para demonstrar poder.  Há referências que dizem que nos pés, somente o faraó e os sacerdotes podiam calçar sandálias – feitas de papiro –. Mulheres e todo o resto da sociedade, seja rico, seja pobre,  andavam descalços. No entanto, essa afirmação não é bem estabelecida, pois existem estudiosos que dizem que todos podiam usar, mas não era algo tão comum na civilização, afirmando ser no Egito em que nasceram as primeiras sandálias.
Os antigos egípcios davam uma enorme importância para o vestuário, jóias e principalmente os cosméticos, e às vezes é difícil acreditar que os óleos, aromatizantes, esfoliação, argila, hena, maquiagem, esmalte entre outros iten [tão comuns e indispensáveis atualmente], já estiveram presentes numa civilização tão distante da nossa. A hena já era utilizada para tingir unhas, escurecer cabelos e pintar o corpo. Nos olhos marcados usavam maquiagem preta e sombra verde
E claro: falar de beleza no Egito é falar na rainha Cleópatra, para quem vaidade era primordial. Como maquiagem, Cleópatra aplicava ao redor dos olhos o “kohl” preto – ou malaquita verde. A aplicação era realizada com uma vara feita a partir de materiais como hematita obsidiana e bronze ou aplicada com rolha da garrafa, alongada em uma ponta para ser mergulhado na tinta. Suas pálpebras e sobrancelhas também foram reforçadas com kohl umedecido em pó, aumentando e delineando ainda mais seu olhar.
Ela também explorava matérias-primas curativas, composições como o kyphi e óleos aromáticos. O costume de ungir o corpo com óleo era uma rotina, ainda mais por causa do tempo seco ao redor do Nilo. Um dos óleos utilizados era o óleo de ambrette (proveniente das sementes de plantas Hibiscus) ou óleos provenientes da Grécia. Outro truque de beleza de Cleópatra era o uso da Aloe Vera na pele e nos cabelos. Era comum naquela época também o uso do “Bálsamo da Meca” (ou Bálsamo de Gileade, como é chamado na Bíblia ¬- que é uma goma resinosa da árvore de “gileadensis Commiphora), que foi usado para tornar a pele macia e sedosa.
Cleópatra gostava de destacar os lábios com um gel feito a partir de ocre vermelho e gordura, ou de uma das plantas utilizadas para tingimento. As bochechas também eram destacadas com um pouco de ocre vermelho e gordura. Para o realce natural dos seios, massageava-os com um soro contendo erva-doce e endro – ervas que contêm fitoestrógenos, hormônios vegetais naturais que imitam o estrogênio, que é encontrado no corpo de uma mulher-.
E não era somente por estética não, tinha seus motivos de saúde também. Há uma pesquisa realizada no final de 2009 por pesquisadores do Museu do Louvre em parceria com o Instituto francês CNRS que dizem que os produtos usados pela rainha do Egito continham uma pequena quantidade de sais de chumbo, que preveniam infecções no olho. A mesma pesquisa afirma que quando alguém tinha problemas de infecção na região, a maquiagem era usada como remédio.
(Amostra de um vaso de alabastro. Os sacerdotes egípcios faziam um grande uso de perfumes para homenagear as divindades que eram colocados nesses vasos. Era também o perfume que a rainha usava)
Não é atoa que o Egito foi uma das maiores e mais importante civilizações antigas; sua história vai além das já grandiosas construções das pirâmides, o rio Nilo e do enorme poder.

OS DEUSES EGÍPCIOS

Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no período pré dinástico. Assim, os mitos foram inspirados em histórias que aconteceram de verdade, milhares de anos antes de sua criação. Para a cultura do antigo Egito o casamento consangüíneo tinha o sentido de complementaridade, unir céu e terra, seco e úmido, por essa razão diversos deuses eram irmãos que se casavam entre si.
Osiris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu reinado em vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o soberano do reino dos mortos. Os deuses egípcios eram representados ora sob forma humana, ora sob forma de animais, considerados sagrados. O culto de tais animais era um aspecto importante da religião popular dos egípcios. Os teólogos oficiais afirmam que neles encarnava-se uma parcela das forças espirituais e da personalidade de um ou mais deuses. Deve ser entendido que o “deus” não residia em cada vaca ou em cada crocodilo. O culto era dirigido a um só indivíduo da espécie, escolhido de acordo com determinados sinais e entronizado num recinto especial. Ao morrerem, os animais sagrados eram cuidadosamente mumificados e sepultados em cemitérios exclusivos.
NUN: É a divindade mais primitiva do panteão de Heliópolis. Personificava o abismo líquido ou as águas primordiais, a partir do qual todo o mundo foi criado; é a divindade mais velha e sábia de todas. Era representado como um homem barbado, com uma pena na cabeça e portando um cajado. É uma divindade bissexual e à vezes masculino. Nun gerou Atun ( o sol nascente ) e Re ou Rá ( o sol do meio dia ).




ATUN:Uma das manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis, era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos freqüentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo Egito. Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. É o mesmo deus Rê ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade. Atun e Rê ou Rá, foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo nome de Amon-Rê ou Amon-Rá.







AMON:O deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós, ele é o senhor dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.






: o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe) o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o “rebanho de Rá”. O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.
SHU:, é o deus do ar e da luz, personificação da atmosfera diurna que sustenta o céu. Tem a tarefa de trazer Rá, o deus Sol, seu pai, e o faraó à vida no começo de cada dia. É representado por um homem barbado usando na cabeça uma pena simples ou quatro longas plumas. É a essência da condição seca, do gênero masculino, calor, luz e perfeição. Aparece frequentemente nas pinturas, como um homem segurando Nut, a deusa do céu, para separá-la de Geb, o deus da Terra. Com Tefnut, sua esposa, formava o primeiro par de divindades da enéade de Heliópolis. Era associado ao Leão.



TEFNU:, considerada a deusa da umidade vivificante, que espera o sol libertar-se do horizonte leste para recebê-lo e não há seca por onde Tefnut passa. A deusa é irmã e mulher de Shu. É o símbolo das dádivas e da generosidade. Ela é retratada como uma mulher com a cabeça de uma leoa, indicando poder. Shu afasta a fome dos mortos, enquanto Tefnut afasta a sede. Shu e Tefnut são os pais de Geb e Nut.









NUT: deusa do céu que acolhe os mortos no seu império, é muitas vezes representada sob a forma de uma vaca. Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra. Nut e Geb são pais de Osiris, Isis, Seth, Néftis e Hathor. Osiris e Isis já se amavam no ventre da mãe e a maldade de Seth, logo ficou evidente, quando ao nascer, este rasgou o ventre da mãe.


GEB: o deus da Terra é irmão e marido de Nut. É o suporte físico do mundo material, sempre deitado sob a curva do corpo de Nut. Ele é o responsável pela fertilidade e pelo sucesso nas colheitas. Ele estimula o mundo material dos indivíduos e lhes assegura enterro no solo após a morte. Geb umedece o corpo humano na terra e o sela para a eternidade. Nas pinturas é sempre representado com um ganso sobre a cabeça.



OSÍRIS: irmão e marido de Isis, pai de Hórus. A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu…). Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres. Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos. Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.


            
ÍSIS:, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas. Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre para chorá-lo,reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento com espaldar (trono) que é o hieróglifo de seu nome.

SETH:, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos. Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal. Era representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro. Associavam-no ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osiris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.





NÉFTIS:, é a esposa de Seth, mas quando este trai e assassina Osíris, por quem era apaixonada, ela permanece solidária à Isis, ajudando-a a reunir os membros espalhados do defunto e também tomando a forma de um milhafre para velá-lo e chorá-lo. Como Isis, ela protege os mortos, sarcófagos e um dos vasos canopos. O hieróglifo de seu nome é um cesto colocado sobre uma coluna, que usa na cabeça,. É ainda na campanha de Isis que ela acolhe o sol nascente e o defende contra a terrível serpente Apófis.






                            



HÁTOR: personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. É representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um disco solar e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.




HÓRUS: filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem comcabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua. Com o nome de “Horus do horizonte”, assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino dos Mortos ).




                
ANÚBIS: filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares. É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris. Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão. Anúbis era também associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos. No reino dos mortos, era associado ao paláciode Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut. Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.

TOTH: divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever. “Mestre das palavras divinas”. Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.


MAÁT: esta deusa, que traz na cabeça uma pluma de avestruz, representa a justiça e a verdade, o equilíbrio, a harmonia do Universo tal como foi criado inicialmente. É também a deusa do senso de realidade. Filha de Rá e de um passarinho que apaixonando-se pela luminosidade e calor do Sol, subiu em sua direção até morrer queimado. No momento da incineração uma pena voou. Era Maat. É a pena usada por Anúbis para pesar o coraçáo daqueles que ingressam no Dwat. Em sociedade, este respeito pelo equilíbrio implica na prática da equidade, verdade, justiça; no respeito às leis e aos indivíduos; e na consciência do fato que o tratamento que se inflige aos outros pode nos ser infligido. É Maát, muito simbolicamente, que se oferece aos deuses nos templos. Protetora dos templos e tribunais.

 

PTAH:, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é “aquele que afeiçoou os deuses e fez os homens” e “que criou as artes”. Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se “o superior dos artesãos”. É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar ( plantas aquáticas ).






 
SEKHMET:, uma mulher com cabeça de leoa, encimada pelo disco solar, era uma de suas representações que, por sua vez, simbolizava os poderes destrutivos do Sol. Embora fosse uma leoa sanguinária, também operava curas e tinha um frágil corpo de moça. Era a deusa cruel da guerra e das batalhas e tanto causava quanto curava epidemias. Essa divindade feroz era adorada na cidade de Mênfis. Sua juba ( dizem os textos ) era cheia de chamas, sua espinha dorsal tinha a cor do sangue, seu rosto brilhava como o sol… o deserto ficava envolto em poeira, quando sua cauda o varria…








BASTET:, uma gata ou uma mulher com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubástis, cujo nome em egípcio ( Per Bast ) significa a casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo. Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.








KHNUM:, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios. Segundo a lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer. Principal deus da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente tranquilas e revoltas. Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati ( a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.




SEBEK:, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth. O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias, eram protegidos, nutridos e domesticados. Um homem ferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. A adoração desse animal foi sobretudo importante durante o Médio Império.




TUÉRIS:, (Taueret ) era a deusa-hipopótamo que protegia as mulheres grávidas e os nascimentos. Ela assegurava fertilidade e partos sem perigo. Adorada em Tebas, é representada em inúmeras estátuas e estatuetas sob os traços de um hipopótamo fêmea erguido, com patas de leão, de mamas pendentes e costas terminadas por uma espécie de cauda de crocodilo. Além de amparar as crianças, Tueris também protegia qualquer pessoa de más influências durante o sono.




KHEPRA:, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol. Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos. Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.


 
ÁPIS:, o boi sagrado que os antigos egípcios consideravam como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e que encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah. O culto do boi Ápis, em Mênfis, existia desde a I dinastia pelo menos. Também em Heliópolis e Hermópolis este animal era venerado desde tempos remotos. Essa antiga divindade agrária, simbolizava a força vital da natureza e sua força geradora.








BABUINO  Um cinocéfalo é um grande macaco africano, cuja cabeça oferece alguma semelhança com os cães. No antigo Egito este animal estava associado ao deus Thoth, considerado o deus da escrita, do cálculo e das atividades intelectuais. Era o deus local em Hermópolis, principal cidade do Médio Egito. Deuses particularmente numerosos parecem ter se fundido no deus Thoth: deuses-serpentes, deuses-rãs, um deus-íbis, um deus-lua e este deus-macaco.








 

ÍBIS:, uma ave pernalta de bico longo e recurvado. Existe uma espécie negra e outra de plumagem castanha com reflexos dourados, mas era o íbis branco, ou íbis sagrado, que era considerado pelos egípcios como encarnação do deus Thoth. Esta ave tem parte da cabeça e todo o pescoço desprovido de penas. Sua plumagem é branca, exceto a da cabeça, da extremidade das asas e da cauda, que é muito negra. Um homem com cabeça de íbis, era outra das representações daquele deus.






APÓFIS:, a serpente que habitava o além-túmulo, representava as tempestades e as trevas. É descrita no chamado Livro de Him no Inferno, uma obra que narra a viagem do deus-Sol pelo reino das sombras durante a noite. Nessa jornada, enquanto visitava o reino dos mortos, a divindade lutava contra vários demônios que tentavam impedir sua passagem. As serpentes estavam entre os adversários mais perigosos e o demônio líder de todos eles era Apófis a grande serpente.

A mitologia egípcia inclui muitos deuses e deusas, entretanto, geralmente representam o mesmo conjunto de forças e arquétipos. O grupo acima descrito, resume de modo satisfatório o grande panorama da religião egípcia que perdurou durante milênios.

Nomes Árabes Femininos

Aqui você encontra uma lista de Nomes Árabes Femininos com suas traduções.
 A
Abia – Fantástica, Excelente
Abida – Praticadora Da Religião
Abir, Abeer – Fragrance
Ablah, Abla’ – Perfeitamente Formada
Abra – Exemplo, lição
A’dab – Esperança / Necessidade
Adara – Virgem
Adiba – Culturada, Educada
Adila, Adilah, Adeela – Igual / Igualdade
Adiva – Adorável / Gentil
Afaf – Virtuosa, Digna, Pura
Afifah – Virtuosa
Afra’ – Branca
Ahd – Promessa / Conhecimento / Sabedoria
Ahlam – Aquela Que Tem Sonhos Agradáveis / Imaginativa
A’idah, Aida – Visitas / Recompensa / Retorna
Ain – Olho / Preciosa
Aini – Primavera / Flor / Fonte / Escolha
A’ishah, Aisha, Ayishah – Vivida, Próspera, A Mulher Mais Nova Do Profeta (Que A Paz E A Benção Estejam Com Ele)
Akilah – Inteligente, Ter Lógica, Ter Razão
Alhena – Um Anel / A Estrela Da Constelação Gemini
Alima – Sábia / Inteligente
Alimah – Ter Dote Para A Música Ou Dança
Aliyyah, Aliah, A’lia – Exaltada, Nobre, Mais Alta Posição Social
Almas – Diamante
Aludra – Virgem
Alzubra – Uma Estrela Na Constelação Leo
Amal, A’mal, Amala – Esperanças, Aspirações
Amani – Desejos
Amatullah – Serva Feminina De Allah
Amber – Jóia
Aminah, Ameena – De Confiança / Fiél
Amineh – Fiél
Amirah, Ameera – Princesa, Líder
Amtullah – Serva Feminina De Allah
Anan – Nuvens
Anbar – Perfume, Âmbar
Anisah – Íntima, Perta, Boa Amiga
Anwar – Raios De Luz
Ara – Pareceres
Areebah – Espirítuosa / Esperta
Arub – Amabilíssima Para O Seu Marido
Asima – Protectora
Asiya – Aquela Que Tende Para O Fraco / Aquela Que Cura
Asma’ – Excelente / Preciosa / Filha De Abu Bakr
Atifa – Carinhosa / Simpática
Atiya – Presente
Ayah – Sinal / Distinta / Nome Árabe Para Uma Linha No Sagrado Alcorão
Azhar – Flores
Azizah, Azeeza – Estimada, Preciosa, Acarinhada
Azzah – Jóvem, Fêmea Gazela B
Badi’a – Admirável, Única
Badra – Lua Cheia
Badriyyah – Parecida / Similar Á Lua Cheia
Bahira, Baheera – Fantástica / Brilhante
Bahiya – Bela / Linda / Bonita / Radiante
Balqis – Nome Da Rainha De Sheba
Banan – Delicada / Ponta Dos Dedos
Baraka – Aquela Que É Branca / Boa
Bari’ah – Excelente
Barika – Ser Bem Sucedisa
Bashirah, Basheera – Aquela Que Traz Alvíssaras / Traz Alegria
Basimah, Baseema – Sorriso
Basmah – Um Sorriso
Batul, Batool – Virgem Ascética
Bilqis – Rainha De Sheba
Bushra – Bom Presságio / Futuro
Buthaynah, Buthayna – De Corpo Bonito / Macio
C
Cala – Castelo
Cantara – Ponte Pequena
D
Dahab – Ouro
Dalal – Tratada Ou Tocada De Uma Espécie E Forma Amorosa
Duha, Dhuha – Manhã
F
Fadilah, Fadheela – Virtuosa / Superior / Culta / Requintada
Fadwa – Nome Derivado De Auto-Sacrifício
Faizah – Victoriosa / Vencedora
Falak – Estrela
Farah – Alegria
Faridah, Fareeda – Única / Imcomparável / Pérola Preciosa Ou Gema
Farihah, Fareeha – Feliz / Alegre
Fatimah, Fatima – Filha Do Profeta (Que A Paz & A Benção Estejam Com Ele)
Fatin or Fatinah – Atraente / Cativante / Encantadora
Fawziyyah, Fawziya, Fazia – Bem-Sucedida / Vitoriosa
Fellah – Jasmine Árabe
Firyal – Nome
Firdaws, Firdoos – Jardim Mais Alto No Paraíso
G
Ghadah – Linda / Bela / Bonita
Ghaliyah – Perfumada / Fragrante
Ghaniyah – Rapariga Bonita / Bela Mulher
Ghayda – Jóvem E Delicada
Ghusun, Ghusoon – Ramos De Uma Árvore
H
Habibah – Amada / Querida
Hadiya – Guiada Para A Justiça
Hadiyyah – Um Dom
Hafsah – Esposa Do Profeta (Que A Paz & Benção Estejam Com Ele)
Hafthah – Preservada / Protegida
Haifa, Hayfa’ – Delgada / De Corpo Bonito
Halah – Auréola
Halimah, Haleema – Gentil / Amabilíssima / Doce / Leve-Temperada
Hamidah, Hameeda – Louvável
Hana’ – Alegria
Hanan – Mercy
Hanifah, Hanifa, Haneefa – True believer
Haniyyah – Pleased, happy
Hasna’ – Beautiful
Hayam – Deliriously in love
Hayat – Life
Hessa – Destiny
Hibah – Misericórdia / Piedosa
Hind – Nome Próprio
Huda, Hooda – Guiada Para O Bem
Humahuaca – Pássaro Que Traz Alegria
Huriyyah, Hooriya – Anjo
Husn – Beleza
Husniyah – Bela / Bonita / Encantante
I
Ibtihaj – Alegria
Ikram – Honra / Hospitalidade / Generosidade- Intuition
Ilham – Idea Intuitiva
Iman – Fé / Crença
Imtithal – Bem Educada / Obediente
In’am – Amabilidade / Gentileza / Beneficiência
Inas – Sociável
Inaya – Concerno / solicitude
Intisar – Triunfo
Izdihar – Flores / Florescendo
J
Jala’ – Clareza / Elucidação
Jamilah, Jameela – Bonita / Amável / Graciosa
Janan – Coração / Alma
Johara – Jóia
Jumanah – Pérola Cinzenta
K
Kalila – Amada / Querida
Kamilah – Perfeita
Karida – Não-Tocada
Karimah, Kareema – Generosa / Nobre
Kawthar – Rio No Paraíso
Khadijah, Khadeeja – Primeira Esposa Do Profeta (Que A Paz & A Benção Estejam Com Ele)
Khalidah – Imortal
Khayriyyah, Khairiya – Caridosa / Caridade / Boa
Khulud, Khulood – Imortalidade
Kulthum, Kulthoom – Filha Do Profeta (Que A Paz & A Benção Estejam Com Ele)
L
Lama – Escureza De Lábios
Lamis, Lamees – Suave Ao Toque
Lamya’ – Lábios Escuros
Latifah, Lateefa – Suave / Amável / Agradável / Amigável
Layla, Leila – (Nascida Durante A) Noite
Lina, Leena – Ternura
Lubabah – A Essência De Intimidade
Luloah – Uma Pérola
Lu’lu’ – Pérolas
M
Madihah, Madeeha – Louvavél
Maha – Vaca Selvagem / Olhos De Vaca
Ma’isah – Andando / Balançando / Marchando Com Olhar Orgulhoso
Maizah – Astuta / Perspicaz
Majidah, Majeeda – Gloriosa
Makarim – De Carácter Digno E Bom
Malak – Anjo
Malika – Rainha
Manal – Realidade / Realização
Manar – Luz Guiadora
Maram – Aspiração
Mariam, Maryam – Mão De Isa (Jesus) (Que A Paz E A Benção Estejam Com Ele) / Termo/Forma Árabe Para “Maria”
Mas’ouda – Feliz / Sortuda / Sorte
Mawiyah – A Essência Da Vida
Maymunah – Abençoada
May – Velho Nome Árabe
Maysa’ – Andando / Balançando / Marchando Com Olhar Orgulhoso
Maysun, Maysoon – De Belo Rosto/Corpo
Mayyadah – Andando / Balançando / Marchando Com Olhar Orgulhoso
Mufidah, Mufeeda – Útil
Muhjah – Sangue Do Coração / Alma
Muminah – Devotada / Crente
Muna, Mona – Desejo /
Munirah, Muneera – Iluminante / Luminosa / Esclarecida
Mushirah, Musheera – Dar Conselho / Aconselhar
Muslimah – Crente / Aquela Que Se Submite Á Vontade De Deus / Muçulmana
N
Nabihah, Nabeeha – Inteligente
Nabilah, Nabeela – Nobre
Nada – Generosa
Nadia – O Começo /Começo / A Primeira
Nadidah, Nadeeda – Equal / Rival
Nadirah – Rara / Preciosa
Nafisah, Nafeesa – Uma Coisa Preciosa
Nahlah – Uma Bebida De Água
Na’ilah – Adquiridora / Aquela Que Consegue
Na’ima, Na’imah – Comforto / Amenidade / Tranquilidade / Paz
Najah – Sucesso
Najat – Segura / Segurança
Najibah, Najeeba – De Nobre Nascimento
Najiyah – Segura
Najla – De Olhos Grandes/Largos
Najwa – Conversas Confidenciais / Falar Em Secreto
Najya – Vitoriosa
Nashida – Estudande
Nashita – Energética / Cheia De Vida
Nashwa – Fragrancia, Perfume, Que Qual Intóxica
Nasiha – Aquela Que Dá Conselhos Valiosos
Nasira – Vitoriosa / Ajudante
Nathifa – Limpa / Pura
Nawal – Presente / Dote
Nawar – Flor
Nazahah – Pureza / Honestidade
Nazihah – Honesta
Nazirah – Semelhante / Igualdade / Combinada
Nibal – Setas
Nida – Chamada
Ni’mah – Benção
Ni’mat – Benções
Nouf – Ponto Mais Alto Numa Montanha
Nudar, Nudhar – Ouro
Nuha – Inteligência
Numa – Bonita E Agradável
Nur, Noor – Luz
Q
Qubilah – Harmoniosa
R
Rabab – Núvem Branca
Rabi’ah – Jardim, Primavera
Radeyah, Radhiya – Contente / Satisfeita
Radwa, Radhwa – Uma Montanha Em Madinah
Rafa’ – Alegria / Properidade
Raghd – Agradável
Rahimah – Clemente, Compassionada
Ra’idah – Líder
Raja’ – Esperança / Prometedora
Rana – Olhar / Olhadela
Rand – Árvore De Bom Aroma
Raniyah – Um Olhar
Rasha – Gazela Jóvem
Rashida, Rasheeda – Sábia / Madura
Rawdah, Rawdha – Jardim
Rawiyah – Transmissor Da Poesia Antiga Árabe
Rayya – Saciar Com Bebida
Rida – Preferida/Favorecida Por Allah
Rihana – Basilicão Suave
Rim, Reem – Gazela
Rima, Reema – Antílope Branco
Rukan – Estável / Firme / Confidente
Ruqayyah, Ruqaya – Gentlíl / Filha Do Profeta (Que A Paz E A Benção Estejam Com Ele)
Ruwaydah – Andar Gentíl
S
Sabah – Manhã
Sabirah – Paciente
Safa – Clareza / Pureza / Serenidade
Safiyyah – Sem-Problemas / Serena / Pura / Melhor Amiga
Sahar – Madrugada / Aurora
Sahlah – Suave / Macia / Fluente
Saidah – Feliz / Afortunada
Saihah – Boa / Útil
Sakinah, Sakeena – Inspirada Por Allah / Paz Na Mente / Traquila
Salihah – Corecta, Acordável
Salimah, Saleema – Paz, Ipecável / Robusta / Saudável / Segura
Salma – Pacífica / Calma
Salwa – Consolada / Comfortada
Samah – Generosa
Samar – Conversa Á Noite
Sameh – Aquela Que Perdoua
Samihah, Sameeha – Generosa
Samira, Sameera – Uma Companheira Feminina Divertida
Samiyah – Elevada, Exaltada
Sana’ – Brilo / Brilhante (De Ver)
Sawsan – Lírio De Um Vale
Shadha – Aromático
Shadiyah – Cantora
Shahrazad – Contador Da “História De 1001 Noites”
Sharifah, Shareefa – Nobre
Siham – Setas
Souad or Su’ad
Suha – Nome De Uma Estrela
Suhailah, Suhaylah, Suhayla – Delicada / Suave / Fluente
Suhaymah – Seta Pequena
Suhayr, Suhair
Sumayyah, Sumaiya
T
Tahirah – Pura
Takiyah – Piedosa / Certa
Talibah – Procuradora De Conhecimento
Tarub, Taroob – Alegre / Animada / Contente
Thana’ – Agradecida
Thara’ – Fortuna / Riqueza
Thurayya – Estrela
U
Umayma – Mãe Pequena
W
Wafa’ – Ter Fé
Wafiqah, Wafeeqa – Ter Sucesso
Wafiyyah, Wafiya – Fiel / Leal / Verdadeira
Wahibah – Aquela Que Dá / Doadora
Wajihah, Wajeeha – Eminente, Distínguida
Walidah – Recém Nascida
Warda, Wardah, Wordah – Rosa
Widad – Amor / Amizade
Wijdan – Sentimento
Wisal – Comunião De Amor
Y
Yafiah – Alto
Yakootah – Esmeralda
Yamha – Pomba
Yaminah – Certa / Próspera
Yasirah – Flexível / Complacente
Yasmine, Yasmin, Yasmeen – Jasmim
Yumn – Boa Furtuna / Sucesso
Yusra – Nome Próprio
Z
Zafirah – Vitoriosa / Ter Sucesso
Zahirah – Brilho / Que Brilha / Iluminosa
Zahra’ – Branca
Zahrah – Flor / Beleza / Estrela
Zainab, Zaynab – Filha Do Profeta (Que A Paz & A Benção Estejam Com Ele)
Zakiyyah – Pura
Zaynah, Zaina – Bela / Beleza / Bonita
Zubaidah – Excelente

Traduzido Por Youssef F.
Retirado de http://mundoislamico.wordpress.com/