quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar." (Carlos Drummond de Andrade)


"...O beijo é um truque delicioso arquitetado pela natureza para interromper a fala quando as palavras se tornam supérfulas..." Toxic! =*

domingo, 28 de novembro de 2010

Você me fascina Você é minha cina Meu pecado maior Que não quero me curar Quero e me acabar Dentre seus prazeres E me afogar neles.

 Ousar 
 
Atreva-se a fugir de seus medos
Atreva-se a voar em meus braços
Atreva-se a dar-me o seu desejo
Suas noites seus sonhos a sua rendição seus beijos
Ouse abrir as portas de sua alma e seu corpo

Atreva-se a saborear o proibido
Atreva-se a aceitar o que não foi
Atreva-se a ver o desejo
Queimando as mãos de sua barriga e seu peito
Atreva-se a fazer o seu o dono do meu coração

Ouse me amar como eu te amo
Atreva-se a dar-me seus segredos
Seus caprichos seu silêncio
Que ninguém vai te amar tanto quanto eu
Para tocar o céu em cada pensamento cadabeso
A cada toque de sua respiração

Atreva-se a morrer na minha loucura
Atreva-se a sentir tanta ternura
Ouse ser o meu pecado minha lua
Meu sol, minha obsessão com o meu passado

Atreva-se a dar-me as asas do seu doce amor
Ouse me amar como eu te amo
Atreva-se a dar-me seus segredos
Seus caprichos seu silêncio
Porque ninguém vai te amar tanto quanto eu
Para tocar o céu em cada beijo em cada pensamento
A cada toque de sua respiração

Ouse me amar como eu te amo
Atreva-se a embriagar-se no desejo

Morrer debaixo de mim
Porque ninguém vai te amar tanto quanto eu
Faça-lhe seu tanto quanto eu

Para ser minha lua e meu sol se atreve
A coragem me dar seu coração
Um deslizamento de meu corpo se atreve
Para desencadear o desejo que eu tenho na minha pele

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Marilyn Monroe! Uma mulher além do seu tempo! =*

Se eu obedecesse a todas as regras, jamais teria chegando onde eu cheguei. Marilyn Monroe
 
 

Veja como a natureza- árvores, flores, grama- cresce em silêncio. Observe como as estrelas, a Lua, e o Sol se movimentam em silêncio. Precisamos do silêncio para sermos capazes de tocar almas.

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso…
Mário Quintana

Vozes

Vozes queridas, vozes ideais
daqueles que morreram ou daqueles que estão
perdidos para nós, como se mortos.

Eles nos falam em sonho, algumas vezes;
outras vezes, em pensamento as escutamos.

E, quando soam, por um instante eis que retornam
os sons da poesia primeva em nossa vida,
qual música distante que se perde noite afora.

Konstantinos Kavafis


Vida urgente

(...) é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar...
Ah, como esta vida é urgente!
... no entanto
eu gostava mesmo era de partir...
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho:
viajar, viajar
mas para parte nenhuma...
viajar indefinidamente...
como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

Mário Quintana 

Seus olhos estavam lá…

Quando abri a porta da minha vida,
seus olhos estavam lá,
Eram luas, eram vida
Em minha praia, era mar.
Faróis de luz promissora
Duradoura luz do luar
Do lado de fora de mim,
mas dentro do meu olhar.
Estrelas na noite escura
cristais de brilho sem fim
Doces gotas de sereno,
serenando amor em mim

Charlyane Mirielle

Entre o Partir e o Ficar

Entre partir e ficar hesita o dia,
enamorado de sua transparência.
A tarde circular é uma baía:
em seu quieto vai e vem se move o mundo.
Tudo é visível e tudo é ilusório,
tudo está perto e tudo é intocável.
Os papéis, o livro, o vaso, o lápis
repousam à sombra de seus nomes.
Pulsar do tempo que em minha têmpora repete
a mesma e insistente sílaba de sangue.
A luz faz do muro indiferente
Um espectral teatro de reflexos.
No centro de um olho me descubro;
Não me vê, não me vejo em seu olhar.
Dissipa-se o instante. Sem mover-me,
eu permaneço e parto: sou uma pausa.

Octavio Paz
(Trad Antônio Moura)

Cisnes

Este cansaço de passar como que atado
a coisas que ainda não foram feitas,
parece o caminho incriado do cisne.

E o morrer, esse desapegar-se
do fundo em que diariamente estamos,
seu tímido abandonar-se às águas

que mansamente o acolhem e por serem
felizes e já passadas, onda a onda,
sob seu corpo se retraem;

então, firme e tranqüilo,
com realeza e crescente segurança,
abandona-se o cisne ao deslizar.

Rainer Maria Rilke

Itinerário do Silêncio

À espera de um momento de luz
retorno, sem hesitar, ao itinerário
secreto do silêncio e cultivo a solidão
multiplicando as sombras.
Peregrina de outra luas,
resgato a música
que me restou da infância,
como um sobressalto,
ou uma canção de embalar,
ou água fresca a ferir-me a boca,
de tanta sede.

Graça Pires

Estranho

Estranho é o sono que não te devolve.
Como é estrangeiro o sossego
de quem não espera recado.
Essa sombra como é a alma
de quem já só por dentro se ilumina
e surpreende
e por fora é
apenas peso de ser tarde. Como é
amargo não poder guardar-te
em chão mais próximo do coração.

Daniel Faria

As coisas simples…

As coisas simples dizem-se depressa ; tão depressa
que nem conseguimos que as ouçam. As coisas
simples murmuram-se; um murmúrio
tão baixo que não chega aos ouvidos de ninguém.
As coisas simples escorrem pela prateleira
da loja; tão ao de leve que ninguém
as compra. As coisas simples flutuam com
o vento; tão alto, que não se vêm.

São assim as coisas simples: tão simples
como o sol que bate nos teus olhos, para
que os feches, e as coisas simples passem
como sombra sobre as tuas pálpebras.

Nuno Júdice

Que minha solidão

Que a minha solidão me sirva de companhia,
que eu tenha coragem de me enfrentar,
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir, como se
estivesse plena de tudo".

Clarice Lispector

Milagre

Eu caminhava entre árvores
E espremia nos dedos
O mudo cipreste, roçando
um acridoce olfato
Ao silêncio de meu nariz.
Ali entre cúmplices imagens,
Onde o vento me sabe
E o sem- fundo do lago me diz,
No frescor do mais contido sumo,
Cheirei a poesia, assim do nada,
E caminhei sobre as águas,
O naufrágio por um triz.

Fernando Campanella

Como um barco

Como um barco assim cheguei
na calma ondulação das tardes
e a ti eu aportei...

E lento eu desfiz
a armação das velas e te amei
enquanto o sol brilhava...

E nas gotas que ficaram
nas curvas do teu corpo
dos suores de nós...

Reentrei firme e fundo
e nessas águas inventamos
o caminho para casa...

Eduardo Leal

Mesmo o tímido gesto

Mesmo o tímido gesto que não ouso
mesmo o sorriso, solto da palavra
mesmo este som de mar
no búzio de esquecer-me
são invenções de estar
porque alheios os nomes e as datas
as regras e as linhas.

Minha é a ausência.
E a mão da noite à vezes
se a morte adeja
e me adivinha.

Rosa Lobato de Faria

Identidade

Sou assim…
Sou casa em ruínas, abrigo de estrelas
Paisagem deserta, nascente de rio
Sou capa, sou xaile tremendo de frio
Sou espelho e vidraça das tuas janelas
Sim, eu sou assim…
Um Ser de silêncio, fiel companheiro
Que acalma e que beija a alma que dói
E em mudas palavras, se dá por inteiro
Semeando gritos que o vento destrói
Sou...
Sou amarra, sou asa
Sou contradição
Sou nuvem que passa
Sempre em solidão

Maria João

Suave

Suave é o vento que te sopra,
A seda que te cobre,
O riso que te aflora,
O olhar que em ti brilha,
E o desejo que me toma!
Suave é a noite que desponta,
A lua que já nasce,
O beija flor que se deita,
O riacho já em prata,
O silencio na mata!
Suave é tua fala que me cala,
Teu olhar que me procura,
Teu braço que me toma,
Tua boca que me beija,
Meu olhar que te deseja!

Santaroza

Bilhete

Alguns escrevem pela arte,
pela linguagem,
pela literatura.
Esses, sim, são os bons.
Eu só escrevo para fazer afagos.
E porque eu tinha de encontrar um jeito
de alongar os braços.
E estreitar distâncias.
E encontrar os pássaros:
há muitas distâncias em mim
(e uma enorme timidez).
Uns escrevem grandes obras.
Eu só escrevo bilhetes para escondê-los,
com todo cuidado,
embaixo das portas.

Rita Apoena

Meus primeiros poemas

Meus primeiros poemas
escrevi-os no silêncio
sobre uma folha de nada e cetim
arrepiada no beijo das calemas.
Ninguém os leu, ninguém os viu
adivinhei-os inteirinhos só para mim.
E ao fim das tardes roxas de paixão
vinha de mansinho pendurá-los
na cabeleira verde-mar das casuarinas
xaxualhando pela noite uma canção
voz de mágoa de nada e de cetim
adivinhando as saudades bailarinas
da terra que não sai dentro de mim.

Namibiano Ferreira

Decidi ser hoje…

Me sopre seu maior desejo?
Hoje quero me fazer de um outro jeito:
Vou ser papel em branco,
esperando que seu encanto,
me pingue alguma estrela.
Me toque com seu coração?
E me torno borboleta,
a tomar em sonhos uma imensidão.
Me empresta seu sorriso?
Decidi ser hoje algo assim,
bem bonito...."

Patty Vicensotti

Dispersado

Sinto-me dispersado
em areia, alga, vento.
Que ficou do passado,
se o que resta é o momento?

Uma caricia vaga,
indecisa, procura
o que a memória apaga;
e de tudo perdura

leve aragem, não mais,
docemente soprando
junto às margens de um cais
que está sempre esperando.

Alphonsus de Guimaraens Filho

Sopra-me

Sopra-me
que ao de onde procedo
haverei com levezas
de, então, retornar.
Com o calor de teu sopro,
de teu insuflar,
meus versos,
como pelúcias e pétalas,
no regaço das tardes,
no jardim das estrelas,
haverão assim de cair,
haverão de pousar.

Fernando Campanella

EU GOSTO

Eu gosto do asfalto molhado,
do cheiro do novo, do coração descascado,
das árvores que dançam ao relento,
do sabor do pêssego, do verso livre,
da voz poderosa e clássica do vento.

Gosto de imaginar como é a criança que mora
naquela pequena verde casa,
onde lá pelas duas da madrugada a luz se apaga,
enquanto eu continuo escrevendo, acordada, lendo,
fumando o último cigarro, à espera do sono,
do nascer dum novo dia, e quem sabe duma outra vida,
onde eu me sinta menos perdida e dividida.

Eu gosto de abandonar velhos hábitos para criar espaço,
de dormir no calor do verão com a janela aberta,
de sentir o frescor que entra no quarto como uma nova era,
da paz que me abraça apertado neste momento sagrado,
gosto de quem passa lá embaixo, na rua vazia,
e imagina como é a criança que sonha aqui em cima.

Isadora Krieger

Uma experiência única

Lembra que bonito a gente era
Lembra como tudo começou
Vê se não desiste
Vê se a gente insiste
Não torne tudo um sonho que passou.

Cada dia o mundo nos leva mais um
E fica menos um, menos um violão
E a nossa canção não é a mesma
Como ela era então.

Faça aquela cara antiga
tão cheia de vida
sem ressentimento
Corra livremente e grite
uma cantiga ao vento.

Diga que nada mudou
que o tempo não levou
Que apesar de tudo
A nossa canção ficou.

Nizan Guanaes

Palavras na penumbra

Há um silêncio leve sobre as ruas.
Esconde-se em sua tênue vaidade.
Ninguém o escuta. Vai pela cidade
compondo um vento de palavras nuas.

Foge do tempo, foge dessa urgência
de dizer tanto, e tudo, e não ser nada,
e encolhe-se no oco de uma ausência,
como uma ave oculta a face alada.

Há um silêncio vivo como a pele,
que pulsa sob um têxtil desatino,
disposto a seduzir o que o impele

ao devaneio. E o impulso vence-o
e abre uma outra face em seu destino:
pois dentro do silêncio há outro silêncio.

Renato Tapado
(Porto Alegre 1962, escritor gaúcho, radicado em Florianópolis desde 1974.)

A VIDA

A vida passa lá fora,
Ou na pressa de uma roda,
Ou na altura de uma asa,
Ou na paz de uma cantiga;
E vem guardar-se num verso
Que eu talvez amanhã diga.

Miguel Torga

Infinito Interior

Trago dentro de mim um mar imenso
feito de vagas tristes
e sonhos vagos

o horizonte é uma manhã
que eu quis minha para ser eu

e para porto de abrigo escolhi uma tarde
que soubesse chorar a morte do sol.

José Rui Teixeira

Raiz de Carvalho

Fui sabendo de mim
por aquilo que perdia
pedaços que saíram de mim
com o mistério de serem poucos
e valerem só quando os perdia
fui ficando
por umbrais
aquém do passo
que nunca ousei
eu vi
a árvore morta
e soube que mentia.

Mia Couto

Apelo

Quem quer que sejas, vem a mim apenas
De noite, quando as rosas adormecem!

Vem quando a treva alonga as mãos morenas
E quando as aves de voar se esquecem.

Vem a mim quando, até nos pesadelos,
O amor tenha a beleza da mentira.

Vem quando o vento acorda em meus cabelos,
Como em folhagem que, ávida, respira...

Vem como a sombra, quando a estrada é nua,
Num risco de asa, vem, serenamente!

Como as estrelas, quando não há Lua
Ou como os peixes, quando não há gente...

Pedro Homem de Mello

Olhei quase sempre para o chão

Olhei quase sempre para o chão.
E aquela estrela que parava no sul, descia de
repente e caía aos nossos pés.
Recolhi-a,
ano após ano,
e com o resto da sua luz quis iluminar o
teu caminho.
Mas tu não viste as suas lágrimas que eram
as minhas,
apagando a última, sobre o chão.

José Agostinho Baptista, Biografia

Sou o pó

Sou o pó
E vou no vento
Através de rios
E montes
Vou no vento
E talvez eu pouse
Talvez encontre
O mel as areias
Do teu corpo
Trazidas pelo vento

Antonio Ramos Rosa

Fica a paz…

Fica a paz de um canto triste
dos riachos que vão embora,
vem a tarde e o canto insiste
nos meus ouvidos de aurora.

Resta uma chama encostada
numa sombra sem memória,
fica a noite e um quase nada
do que fora a minha história.

Não sou mais aquela infância
debruçada em teus terraços.
Vais!... E deixas a Esperança
desmaiada nos meus braços.

O homem nasce e vira glória
quando é pedra e vira a flor:
Deus então mais comemora
quando é barro e vira amor.

Afonso Estebanez

Quando

Quando tudo escureceu, e os ventos fortes
sopraram,
quando a chuva despencou e os pingos
grossos rolaram,
quando eu acendi a vela e vi a paz iluminada,
compreendi que nada seria igual
depois de ti,
pois enfeitaste a vida
como uma alvorada,
como um raio de sol numa manhã sem nuvens,
anunciando a alegria tão sonhada.

Conceição Bentes

O Silêncio

Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.

Eugénio de Andrade

Deixei-me levar nas correntes do vento

Apressadas, suaves, lentas e estridentes
Subindo, subindo até deixar este mundo
Amando e vivendo sem qualquer alimento
Ou sofrendo acordado nas horas do tempo
Que passa e gira muito rapidamente.
Se eu pudesse fugir cavalgando este vento
Ou pudesse agarrá-lo, amarrando-o a mim
Nunca mais sentiria tão profunda agonia
Que me lembra e me mostra que tudo tem fim
Neste voar dos dias amando com alegria
Ou sofrendo nas quedas que cabem a mim
Jamais faria o tempo parar.
Viveria o momento !

Luis Coelho

Tenho um amor…

Tenho um amor fresco e com gosto de chuva,
e raios e urgências.
Tenho um amor que me veio pronto.
Assim, água que caiu de repente.
Nuvem que não passa.
Me escorrem desejos pelo rosto, pelo corpo.
Um amor susto.
Um amor, raio trovão fazendo barulho.
Me bagunça.
E chove em mim todos os dias.

Caio Fernando Abreu

Poema à minha vida

A minha vida é o que eu penso que é a minha vida,
um golpe de vento o que eu penso ser um golpe de vento.

Vejo no vaivém das ondas apenas a ligeireza das ondas,
a mesma sensualidade das areias que arrastam o vento
e por ele se deixam arrastar numa profunda comunhão
como a água que cai sobre as águas, sem angústia.

E nunca me arrependo de olhar o azul, fazer um gesto
de vigiar o céu, à procura duma estrela imperturbável
apenas a dizer que está ali, longe, contemplando a terra.

Vieira Calado

De flores nos cabelos e rosas pelo corpo Sensuais e sensíveis, flores da manhã...

Sou transparente,
Tanto quanto me permite a vida.
Mas a transparência não esta em mim,
E sim nos olhos que me desnudam.
Sou pedra bruta,
Teu olhar é que me lapida.
Por isso transparência depende,
De que lado você se encontra do sol.
(Santaroza)

Flor que representa a vida e a morte, o ódio e o amor... Que seduz e ilude... Que visa a perfeição, porém têm seus espinhos...


Pétalas de Amor

O vento soprou suavemente
O sol lindamente brilhou
Uma nuvem no céu apareceu
Era diferente toda colorida
Tinha pétalas de todas as cores
Estava feliz por fazer uma viagem
Pelo céu foi deslizando
Pelo mar transcorrendo
Muitos lugares foi percorrendo
Queria apenas uma encontrar
Uma cidade do outro lado do mar
Lá onde reside a meiguice
Onde o lema é o carinho
Onde se cultiva a poesia
Em um coração encantado
Movido pelo amor
Sensível criatura de Deus
Enviei-te o meu carinho
Derramado nesta chuva
De pétalas de amor
Ângela Lugo

Natureza! Tem algo melhor!? =*


Não há palavras que cantem
como as ondas quando batem nos rochedos,
borbulhando azuis no verde sem fim da mata que o cerca.
Não há palavras que possam
dizer deste infinito azul que enche os olhos,
paz na contemplação,
sonhos  espalhados ao vento e ao mar,
conchinhas e segredos na areia,
barcos solitários em baias azuis,
felicidade sem motivo,
coração sereno.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo!


"Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que dinheiro não se come." (Greenpeace)

"Tenho medo de tomar sol por causa dos buracos na camada de ozônio, tenho medo de respirar esse ar porque não sei que tipo de substâncias químicas o estão contaminando. Temos conhecimento de que animais e plantas estão sendo destruídos a cada dia e, em vias de extinção. Durante a minha vida eu sonhei ver grandes manadas de animais selvagens, selvas, florestas tropicais repletas de pássaros e borboletas mas, agora, eu me pergunto se meus filhos vão poder ver tudo isso." (ECO)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Somos o que sentimos?

Em parte sim, mas também somos nossos pensamentos, atitudes, valores, princípios, experiências, memórias...
Tudo aquilo que constrói, tijolo a tijolo, a nossa identidade e que podemos acessar nos diferentes cômodos de nossa "casa corpo". 
As emoções, no entando, aparecem e desaparecem, têm uma natureza mutante. São como hóspedes que nos visitam por um tempo e, uma vez cumprida sua função, vão embora.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

 "Tudo acontece por um motivo.  As pessoas mudam para que você consiga deixá-las para lá.  As coisas dão mal para você aprender a aprecia-las quando estão boas. E às vezes, coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem!"

Marilyn M.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

“O que mais me surpreende na humanidade são os homens. Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer.  E morrem como se nunca tivessem vivido.”   
Dalai Lama

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Deixe Sua Raiva Secar...

Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil.
Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar!

"Cuidado com as palavras pronunciadas em discussões e brigas, que revelem sentimentos e pensamentos que na realidade você não sente e não pensa... Pois minutos depois, quando a raiva passar, você delas não se lembrará mais... Porém, aquele a quem tais palavras foram dirigidas, jamais as esquecerá..." [Charles Chaplin]

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"Sabe o que eu quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que as vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela eu não poderia sentir a mim mesma..."

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Pequeno Príncipe (trecho)

E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.

E eu não tenho necessidade de ti.

E tu e mim. 

Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo... Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.

E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Invasões Bárbaras

Muitos de meus amigos vieram das nuvens com o sol e a chuva como bagagem/ Fizeram a estação de amizade sincera a mais bela das 4 estações da terra/ Tem a doçura das mais belas paisagens ea fidelidade dos pássaros migradores/ em seu coração está gravada uma ternura infinita mas, às vezes, uma tristeza aparece em seus olhos./ Então, vem se aquecer comigo/ e você também virá/ Poderá retornar às nuvens e sorrir de novo a outros rostos/ Distribuir à sua volta um pouco de sua ternura/ Quando alguém quiser esconder sua tristeza/ como não sabemos o que a vida nos dá/ talvez eu não seja mais ninguém/ se me resta um amigo que realmente me compreenda me esquecerei das lágrimas e penas/ Então, talvez eu vá/ Até você aquecer/ Meu coração com a sua chama.

sábado, 21 de agosto de 2010

Como Nasce um Paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro
puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.
Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas
lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo
tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada.
Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da
tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco
macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo
rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram.
Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto
participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e
repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi
substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca
tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar
às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse
subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre
foram assim por aqui..."
Não devem perder a oportunidade de passar esta história para os vossos amigos,
para que, de vez em quando, se questionem porque fazem algumas coisas sem
pensar ...


"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO"
Albert Einstein